AS TRÊS DIREITAS

No Brasil existem três tipos de direita: a pensante, a chucra e a anencéfala.
A PENSANTE compõe-se dos poucos que ainda entendem, por exemplo, como se comprova a eficácia de um medicamento e ainda conhecem a diferença entre vacinas licenciadas para uso humano e vacinas licenciadas para uso emergencial.
Os pensantes, outrossim, conhecem muito bem a chamada FALÁCIA DO ESPANTALHO. Explico-a por meio de um exemplo: a esquerda organizada criou a falsa imagem dos bolsonaristas antivacina usando um discurso que Bolsonaro jamais proferiu (criando um ESPANTALHO do presidente). É esse espantalho que se ataca, não o presidente.
O que Bolsonaro falou foi que a empresa Pfizer exigiria que as pessoas assinassem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que todas as pessoas que querem e podem participar de algum estudo científico, como os que acontecem com estudos clínicos de vacinas ou medicamentos precisam assinar. Bolsonaro NÃO CONCORDOU e, por isso, disse que não compraria a vacina Pfizer.
Isso foi suficiente para que toda a imprensa e militância de esquerda acusassem o presidente de ser antivacinas.
A direita CHUCRA foi na onda, virou a casaca e passou a combater Bolsonaro. Só que os chucros julgam-se inteligentes e não percebem que combatem o ESPANTALHO, não o presidente.
A direita ANENCÉFALA, a pior delas, tratou logo de concluir, do alto da sua parvoíce, num paralogismo absurdo: “se Bolsonaro é contra vacinas e Bolsonaro sempre tem razão, então eu sou antivacina”. Essa gente só não percebeu que está seguindo o ESPANTALHO. Bolsonaro já vacinou a mãe e revelou que tomará a primeira dose da vacina em breve.
Quanto aos destros mentecaptos, esses contribuirão com a eleição do Lula em 2022 e com a consequente “cubanização” do Brasil. Parabéns! A carência de sinapses em suas massas cinzentas tem trabalhado de maneira irretocável em prol dos comunistas.

André Paschoal é médico e escritor

A SAÚDE NA UTI

Recebi tantas vezes a alcunha de pessimista que até me acostumei. Esses governos de esquerda deixam-me assim, fazer o quê? Infelizmente há tragédias anunciadas e o que se percebe na saúde brasileira é uma delas.

Que o governo do PT contraiu mais empréstimos do que poderia pagar, não é novidade. Há treze anos Lula e Dilma distribuíram benesses de toda sorte, que favoreceram desde gente muito pobre até grandes empresários. Dada a impossibilidade de pagar a conta, pedalaram até o limite.

Só que o limite chegou. O governo federal não tem mais verba para repassar aos estados e municípios. A saúde pública sentiu o baque. Só no ano passado, a União deixou de repassar 2,2 bilhões do Fundo Nacional de Saúde às prefeituras e estados.

De 2010 a 2015, o SUS desativou 13 mil leitos hospitalares. Cerca de 12 mil cirurgias foram suspensas em Minas Gerais no ano passado. No Paraná, no mesmo ano, cancelaram-se todos os mutirões de cirurgias eletivas. Em Manaus, três mil médicos da rede pública não recebem salários há três meses (situações semelhantes evidenciam-se n’outras localidades). Extinguiram-se os plantões de ortopedia nos pronto-atendimentos da capital amazonense e as cooperativas, que prestam serviços para o estado, reduziram os quadros em 10%. Há menos médicos, enfermeiros e técnicos trabalhando na rede pública.

O Rio de Janeiro, então, viveu há pouco a pior crise na saúde pública de sua história. O Hospital Getúlio Vargas fechou as portas. Muitas emergências fizeram o mesmo por falta de recursos. Milhares de fluminenses ou ficaram sem atendimento, ou tiveram de enfrentar filas quilométricas nos serviços que ainda funcionavam.

Não para por aí. Após um ano do “Mais Médicos”, quase a metade dos municípios contemplados pelo programa tinha quantidade menor de médicos do que quando chegaram os bolsistas, segundo o Tribunal de Contas da União. A explicação é simples: as prefeituras demitiram seus profissionais e empurraram a responsabilidade para o governo federal. Resultado (tremenda ironia!): menos médicos.

Até aí, nada de muito novo. A saúde pública no Brasil sempre foi sofrível. Resta, para os que podem, refugiar-se em um plano de saúde. Só que, com o encolhimento da indústria e o aumento do desemprego, os convênios passaram a perder clientes. Meio milhão de brasileiros ficou sem plano de saúde em 2015. Como a demanda diminuiu, os convênios passaram a descredenciar em massa profissionais e clínicas.

Seguia-se a lógica do mercado até aparecer a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com novas regulamentações, obrigando os convênios a substituir clínicas e hospitais descredenciados por outros equivalentes. Simples, não é mesmo? Basta uma lei. Sem poder “demitir”, restou aos planos de saúde aumentar preços. Ato continuo, a ANS chegou para simplificar as coisas novamente, com uma conduta socialista a la Hugo Chávez: fixou reajuste máximo anual aos planos de saúde individuais em uma taxa de 13,55%

Ora, qualquer um que conheça rudimentos de economia sabe que, ao se estipular um preço máximo, cria-se escassez. Com a saúde não podia ser diferente. Os planos tornam-se cada vez mais raros e mais caros, principalmente os individuais. Já os “coletivos” (aqueles oferecidos pelas empresas a funcionários e dependentes) não sofreram tanto, porque têm reajustes negociados bilateralmente, por meio de contrato, sem passar pelo regimento da ANS. Não é por acaso que, dos 50 milhões de beneficiários de planos de saúde, apenas 10 milhões sejam individuais.

Mas a indústria, como dissemos, também vem contraindo-se. Só em março perderam-se 118 mil vagas formais de emprego. A média de desemprego em 2015 foi de 8,5% e a previsão para 2016 é de 10%, segundo o PNAD/IBGE. Só em Manaus, cidade onde moro, mais de 15 mil vagas no Distrito Industrial viraram fumaça em 2015. Menos funcionários na indústria, menos usuários para os planos de saúde.

Triste realidade! Temos o segundo maior mercado de planos de saúde do mundo, mas não temos o segundo maior PIB. Conclusão: empresas e pessoas físicas não têm conseguido arcar com os custos cada vez mais altos dos convênios, por isso desistem de contratá-los. As prestadoras de saúde vêm falindo. Aconteceu, por exemplo, com a UNIMED paulistana.

Desenha-se a desgraça. Míngua a saúde privada. Quem não tem convênio vai para onde? Para o SUS. Mas… Opa! A rede pública, além de poucos recursos, teve os quadros reduzidos. Menos profissionais terão de assistir mais doentes com cada vez menos recursos. A não ser que tenhamos, por intervenção divina, uma epidemia de boa saúde neste país, prevejo um desastre sem precedentes. Deus nos proteja!

Texto de 26 de abril de 2016

André Paschoal é médico e escritor

UMA LIÇÃO DE LIBERALISMO

Você sabe o que é liberalismo? Não?
Imagine que você pudesse escolher o quanto quer trabalhar. Se precisasse de mais dinheiro, trabalharia mais; se fosse do tipo que precisa de pouco para viver, trabalharia apenas um ou dois períodos na semana e o resto folgaria.

Agora imagine que cada um recebesse de acordo com o que produzisse. Quem produzisse mais, ganharia mais; quem produzisse menos, ganharia menos. Acha justo? Se sim, você é um liberal.

Suponhamos, por exemplo, que você não tivesse qualificação nenhuma. Quais seriam suas chances no mercado? Praticamente nulas, não é mesmo? Sobraria a você viver de biscate ou fazer bicos por aí (quando não se prostituir). Sabendo disso, você toparia trabalhar por um salário menor em vez encarar o fantasma do desemprego ou subempregar-se? Se escolheu a primeira opção, você é um liberal.

Surpreso? Sabia que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não permite que se receba menos, em caso de sub-qualificação, nem mais, em caso de maior eficiência? Sabia que jornadas superiores a 44 horas semanais são proibidas e que o máximo permitido são 2 horas-extras diárias?
Sabe o que isso significa? Que você não pode trabalhar mais, por exemplo, para comprar um carro novo ou uma casa. Para isso você precisa pedir dinheiro emprestado a um banco (a juros exorbitantes).

Significa, também, que você não pode trabalhar menos quando já estiver cansado e em fim de carreira ou quando simplesmente achar que precisa de menos dinheiro e mais lazer. Para isso você precisa aposentar-se e depender da boa vontade do estado em prover-lhe um salário digno (que raramente o é).

E se houvesse uma flexibilização? Seria bom ou ruim?Que tal perguntar à sua diarista? Pergunte o que ela prefere: trabalhar com carteira assinada, bater ponto, ter direito a férias, décimo-terceiro, abono salarial, seguro-desemprego ou atuar como autônoma, fixando o valor dos seus serviços e organizando os próprios horários? Em verdade, nem precisa. Sabemos que ela escolhe a segunda opção porque ganha mais e paga pouco ou nenhum imposto.

Por fim, imagine que os preços dos produtos fossem muito mais baratos no mercado. Tudo pela metade. Bom, né? Se a maioria adotasse o mesmo esquema da sua diarista, os encargos ao empregador e ao estado seriam menores, portanto a carga tributária e o custo da produção também seriam, resultando em produtos mais baratos.
Já pensou? Você escolheria o quanto e por quanto trabalhar, ganharia mais e gastaria menos. “Impossível!”, você deve estar pensando. Pois saiba que em países liberais funciona mais ou menos assim.

Ainda duvida? Pergunte agora ao seu médico. Médicos da iniciativa privada escolhem seus horários, optam por trabalhar mais quando precisam de mais dinheiro e menos quando não necessitam de tanto. Não têm todos esses “direitos” previstos na CLT, mas não trocam o esquema liberal por nenhum outro. Sabe por quê? Porque ganham melhor assim. Os mais qualificados cobram mais caro; recém-formados podem cobrar menos para poder competir.

Liberais encararam essa flexibilidade não como uma facilitação à exploração, mas como um DIREITO do trabalhador.
E você, como pensa?

André Paschoal é médico e escritor

O DIA EM QUE ME TORNEI MAIS MÉDICO

Gosto de conversar com meus pacientes na sala de ultrassom, principalmente quando percebo tratar-se de pessoa interessante. Esse era.
Tinha em torno de cinquenta anos. Parecia bem forte. Relatava um pequeno problema de saúde, nada demais, porém o sotaque castelhano atiçou-me a curiosidade. Perguntei de onde vinha.
_Cuba. Respondeu.
A resposta deixou-me de orelha em pé.
_Eu sou médico. Completou.
_Ah! Legal. Está trabalhando no interior?
Disse que sim. Em um município próximo daqui de Manaus.
_E está gostando do Brasil? Perguntei.
_Estou sim.
_Que bom. E sua família?
_Está toda em Cuba. Minha esposa, dois filhos adolescentes e minha mãe que está bem velhinha.
_Eles não podem vir, né?
_Podem, mas só por dois meses. Depois devem retornar.
_Hum. E como vão as coisas lá em Cuba?
Aparentando certo desconforto, ele respondeu em tom mais baixo:
_Bem precária. Falta de tudo. Mas estamos tentando restabelecer acordos comerciais com outros países. Com os Estados Unidos, por exemplo. É nossa esperança.
_Acha que será bom?
_Acho que sim. Se Deus quiser.
Chamou-me a atenção o “se Deus quiser”.
Ele não me parecia à vontade, portanto não insisti na conversa. Aquilo poderia prejudicar a relação médico-paciente. Se eu fosse jornalista, teria sido mais incisivo.
Quebrei o gelo perguntando sobre rumba e mambo. Disse-lhe que eu gostava de Célia Cruz.
_E o senhor sabe jogar vôlei? Continuei.
Ele sorriu.
_Sei sim.
_Cubanos são bons nesse esporte, não é?
_Somos. E também em beisebol e boxe. Futebol ainda estamos aprendendo.
_Sério? Aqui estamos desaprendendo. Brinquei.
Rimos juntos.
Dei-lhe o diagnóstico. Depois nos despedimos com um forte aperto de mão. As dele eram ásperas. Não pareciam mãos de médico.
_Prazer em conhecê-lo. Disse ele.
_Igualmente.
A ironia da história foi o cubano sendo atendido pelo brasileiro. O profissional do programa “mais médicos” do PT, que levaria atendimento humanizado a milhões de brasileiros esquecidos pelos nossos “doutores”, estava ali deitado na minha maca.
Sem dúvidas não havia ultrassom no município dele, por isso viera a Manaus.
Gostaria de ter conversado mais. Em outra situação, quem sabe? Pareceu-me boa pessoa. Falava um bom português. Desconfiei até que fosse bom médico.
Enfim, ele não tem nada com nossos atritos anti-petistas. Foi obrigado a vir para o Brasil.
Lembrei que eu também fui obrigado a vir para o Amazonas há 12 anos, deixando família e noiva em São Paulo e partindo desbravar estas ribeiras pelas quais me apaixonei.
Talvez nossas histórias assemelhem-se um pouco. Fechei os olhos e rezei por ele.
Depois toquei o dia, que a fila de espera era grande.

Texto de 09 de junho de 2015

André Paschoal é médico e escritor.

CRESCER

É tempo de jabuticaba. Pelo menos na minha terra. Posso ver claramente, à luz da memória, caules forrados de frutinhas negras… Eu e os amigos da rua sentados debaixo da árvore, saboreando-as com ares de infinito prazer.

Pena que a gente cresce. Resta-nos correr atrás sabe-se lá de quê. Tem sempre o aluguel, o imposto de renda, a gasolina, a conta de luz…

Precisamos trocar de carro, porque o que temos saiu de linha. Há sempre uma casa nova esperando por nós, uma viagem, uma roupa, um relógio. E assim a gente segue e segue e segue atrás da tão anelada felicidade.

Há pouco, no entanto, muito pouco do que, em verdade, nos alegra: um copo de água gelada num dia de calor, uma reunião de amigos, um violão, um pequeno poema, um filme, uma paixão ardente, cheirinho de bebê…

Mas continuamos sempre adiante e para o alto, porque o planalto é a meta. Infelicidade é proibida! Para se fugir dela, não há limites. Já lançaram no mercado um celular mais moderno e com mais tecnologia do que aquele que acabamos de comprar.

Por isso andamos de lá para cá, de cá para lá… E ainda temos de garantir um futuro tranquilo, uma velhice digna. Nem pensamos que velho não se liga nessas bugigangas. Velho liga-se na vida. Demoramos tanto a perceber isso!

Perseguimos títulos acadêmicos e de nobreza, escrituras de imóveis, insistimos em jogar na loteria. Ah! Se a gente ganhasse aquela bolada! Quanta felicidade! Teríamos tudo: casa nova, carro importado, mulheres lindas… Como viver sem uma mulher linda ao nosso lado?

Certamente precisamos ganhar na mega-sena. Entremos na fila da casa lotérica, pois já dobra o quarteirão. Todo mundo sabe o que é preciso para ser feliz.

Mas é mentira. Adiamos a vida ano a ano, dia a dia, até envelhecermos. Aí descobrimos que o que queríamos, realmente, era estar à sombra da jabuticabeira com os amigos.
Amarga ironia! Por isso dizem que os velhos voltam à infância. Crescer é fingir.

(Texto de 03 de novembro de 2015)

André Paschoal é médico e escritor

LIÇÕES DA VIDA

Veio-me à mente uma lembrança do sexto ano do ensino fundamental. O professor de português perguntava a cada aluno, iniciando pela fileira da esquerda, o que era uma fábula.

—É uma estória não real. Respondia um.

—Não. Dizia o professor.

—É uma estória pequena. Falava outro.

—Não.

—Um conto de fadas.

—Não.

Ninguém acertava.

Eu me sentava na última fila da direita, na terceira carteira. Por saber a resposta, ansiava pela minha vez de falar, até que o momento chegou:

—O que é uma fábula, André?

—É a estória em que os bichos falam.

—Meu Deus!!! Exclamou o mestre.
Logo em seguida, uma gargalhada coletiva tomou a sala de forma tão retumbante e contínua, que o professor levou tempo para contê-la. Aquilo me fez quase que me esconder debaixo da carteira.
Depois de retomar o controle da classe, proferiu o professor em tom revoltado:

—Para vocês verem como são ignorantes: estão rindo de algo que o garoto falou certo. Fábulas são estórias com personagens animalescos que têm voz. Portanto, eles falam.
Deu-se um silêncio sepulcral.
Nesse dia eu aprendi que alguém pode ser muito ridicularizado por dizer o que é certo. Depois de muito tempo, aprendi a não ter medo disso.

André Paschoal é médico e escritor.

SOBRE O AUTOR

André Paschoal nasceu em Columbus, Ohio, Estados Unidos da América em 1973. Filho de brasileiros, voltou para o Brasil em 1976, radicando-se em Piracicaba/SP.
Estudou no tradicional Colégio Salesiano “Dom Bosco” durante quase todo o ensino fundamental e todo o médio, tendo recebido ampla formação religiosa católica.
Em 1982, mudou-se com a família para a Inglaterra, depois para a França e, finalmente, para a Alemanha. No ano seguinte, regressou para o Brasil.
Em 1993 ingressou na Escola Paulista de Medicina e, por isso, mudou-se para São Paulo.
Formou-se na Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo) no ano 2000. Especializou-se em pediatria clínica pela Universidade de São Paulo/Instituto da Criança. Especializou-se também em ultrassonografia, sendo membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia desde 2019.
É oficial da reserva do Exército Brasileiro, no posto de primeiro-tenente, tendo servido dois anos na fronteira com a Colômbia, na cidade de Tabatinga/AM e no Pelotão Especial de Fronteira em Vila Bitencourt/AM. Posteriormente foi transferido para o Hospital Geral de Manaus, atual Hospital Militar de Área, onde atuou como oficial-médico até 2009.
Foi agraciado com a Medalha do Serviço Amazônico, passador de bronze, pelos relevantes serviços prestados na região.
Em 2013, auge do governo socialista de Dilma Rousseff, criou a página Rua Direita, no Facebook, tendo obtido sucesso praticamente imediato. Um ano depois, criou a página homônima no Instagram, com equivalente êxito. Em 2018 criou o canal Rua Direita no YouTube, onde exibe vídeos explicativos sobre política, religião, arte, economia e outros assuntos, versando sobre eles com desenvoltura e notável didática.
Nesse mesmo ano, filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL), assumindo cargo no diretório estadual da agremiação. Trabalhou pela eleição do então candidato a presidente Jair Bolsonaro e por outros candidatos a cargos na Assembleia Legislativa do Amazonas e Câmara dos Deputados. Desfiliou-se no ano seguinte, visando ajudar na fundação de um novo partido de direita: a Aliança pelo Brasil, projeto que não concluiu.
Em 2020, em meio ao caos da pandemia de Covid-19, dada a sua experiência com Unidade de Terapia Intensiva (embora na área pediátrica), foi convidado a trabalhar com adultos, devido à carência de profissionais habilitados para atuar na linha de frente de combate à doença.
Desde então, vem lutando no meio intelectual para estimular a vacinação em massa dos brasileiros, apontando-a como única maneira de diminuir o número de óbitos, em detrimento de tratamentos alternativos sem eficácia comprovada. Por isso, tem sido bastante perseguido pela própria direita que ele mesmo ajudou a reconstruir no Brasil.
Atua, também, como compositor de canções populares, tendo trabalhado com o virtuoso violonista Alessandro Penezzi. Teve canções gravadas pela finada Beth Carvalho, Amelia Rabelo e outros. Promete um disco para muito em breve.
Como poeta, escreveu trovas, sonetos, redondilhas e versos livres, publicando-os apenas em seus perfis pessoais do Facebook. Escreve também neste blog, onde versa sobre política, economia e ciências sociais. Também é autor de estórias infantis e fábulas.
Leitor voraz e de mente inquieta, comporta-se como um dos últimos polímatas brasileiros. Visitou diversos países da América e Europa e quase todos os estados da Federação, sempre em busca de contato com novas culturas e conhecimentos.
Vive atualmente em Manaus, Amazonas. Considera-se amazonense de coração. É noivo da médica venezuelana Meiberth Nazaret Palacios Soto, com quem pretende casar-se no próximo ano. Ela é autora da frase “Rua Direita: inconsciente coletivo do povo brasileiro”.

Seja bem vindo

Você está na Rua Direita

Aqui se encontra o inconsciente coletivo do povo brasileiro: moral judaico-cristã, livre iniciativa, livre associação, direito à propriedade, valorização do indivíduo.

A menor minoria do mundo é o indivíduo.

—Ayn Rand

Rua Direita foi criada como página de humor político no Facebook em 2013, pelo médico e escritor André Paschoal.

O Brasil vivia o auge do governo socialista, com Dilma Rousseff no poder e o Estado inteiro aparelhado pelo Partido dos Trabalhadores. A imprensa, até então beneficiada pelo governo, pouco o criticava.

Rua Direita nasceu da necessidade do contraditório, uma vez que os discursos liberal e conservador haviam desaparecido da mídia brasileira.

Usando predominantemente imagens com textos curtos, conhecidos vulgarmente como “memes”, a página obteve sucesso imediato. No ano de 2021 ultrapassou 320 mil seguidores só no Facebook.

No Instagram, a página ultrapassa 70 mil inscritos. Também segue a todo vapor o canal homônimo no YouTube, onde André Paschoal posta vídeos explicativos, com linguagem clara e de fácil compreensão.

A finalidade deste blog é divulgar, em momento mais que oportuno, o talento de André Paschoal também como escritor.

Esperamos que seja do agrado de todos.